quinta-feira, junho 23, 2016

Regresso

Sabe bem regressar a casa depois de um dia de trabalho. O aconchego e a descontração  permitem-nos parar e respirar para darmos tempo, para recebermos tempo. É por aí morar o que somos que lhe chamamos lar. Mas ao longo da vida vamos tendo outros regressos que, não sendo tão íntimos, são de igual forma profundos e intensos. E é bem verdade que onde fica um pouco ou um muito do nosso coração também aí é a nossa casa. 

Braga, decorridos treze anos, onde ainda se respiram emoções e amizades que continuam a engravidar o coração!

domingo, junho 12, 2016

Como se faz?

É difícil fazer o luto de quem parte definitivamente deste mundo. De uma forma ou de outra, quase todos acabamos por superar as perdas, convivendo com elas. E o tempo traz-nos perspetivas de que precisaríamos nas alturas indicadas para lermos a vida mais suavemente. O tempo também se atrasa, não somos nós que não sabemos ler.
Mais difícil ainda é fazer o luto de quem perdemos e que continua disponível apenas aos olhos, porque ao coração parece já não chegar esse oxigénio que instiga cumplicidades. Parece que o tempo também morre. Como se faz? Espero pelo tempo, que já se faz demasiadamente rogado, ou morro com ele?

quinta-feira, janeiro 16, 2014


 
 
E então, olha, é melhor ficares com o meu coração antes que eu lhe cause danos irreparáveis. Vai dizendo alguma coisa para que não cresça no lugar dele um campo de ervas daninhas. Obrigada!
 
 


terça-feira, agosto 13, 2013

I have to look inside this fragil heart of mine...


Particularmente pequenina hoje, talvez porque o tempo quente não ventile convenientemente o meu espírito ou porque sou mesmo pequenina e a dimensão das grandes coisas só agora comece a afigurar-se-me! E eu nem quero ser muito grande...e descubro que a pequenez é bem mais difícil, se por um lado ninguém nos entende, por outro, depois de alguma caminhada, é sempre mais difícil descer! Reentro no labirinto que sou e preparo-me para apagar algumas coisas em mim e por coisas entendam-se os sonhos. Verdade! Há sonhos maiores e sonhos menores! Catalogá-los é uma ilusão, porque a vida nas suas voltas gosta de lhes alterar posições. Aos 32 anos pondero e quase decido hoje abdicar de um sonho que eu julgava ser maior. Não por desistência, mas por maior verdade para comigo e por uma mais intensa vivência de alguns outros. É, é o sonho que comanda a vida, mas convenhamos que alguns sonhos atropelam outros. Tenho um que me paralisa! Em cima da mesa está a cartada eminente de deixar definitivamente o ensino ou o sonho dele!
Há coisas que doem bem no fundo! Tem dias que o meu interior inveja contundentemente o meu exterior!  

sexta-feira, julho 12, 2013



"Oxalá se firmem os meus passos na observância da Vossa lei."

quinta-feira, maio 30, 2013

Atelofobia


Deixei de ter...
Deixei de ter idade para entristecer...
Deixei de ter medo...
Ganhei consciência...
Deixei que a imperfeição faça parte da vida e assim abraço cada vez mais a perfeição.
Deixei de ter ilusões...
Ganhei desilusões e com elas desiludo!
Deixo-me ser eu...


terça-feira, abril 02, 2013


Encontrei-te por inteiro e foi por isso que me apaixonei por ti. Se te tivesse encontrado pela metade, jamais te daria importância!