Pela segunda vez, no mesmo grupo de pessoas, e mais uma, o "chefe", o argumento inválido, porque de conteúdo destratado. Eu também me canso e eles também me baralham, confesso! Em primeiro lugar espalham-se em conceitos, embora eu entenda que me queiram talvez dizer a mesma coisa: ser cristão não é a mesma coisa que ser católico. A primeira vez levei com um "isso não é de um bom cristão" chapado! Hoje, não me surpreende o reparo do "chefe", já o esperava: "isso não é católico"! Que raio de intervenções! Hoje, de coração a rasgar a pele e com aquele desassossego que as cadeiras não costumam suportar, porque lhes faz cócegas, falo paradoxalmente com mais calma, com a voz bem colocada, sem embargar! Não ser católico ou não ser cristão seria exatamente a minha contradição e a minha incoerência na ação que queriam que eu encetasse; não ser ambas as coisas seria dizer "ámen" a tudo o que convém aos outros nem que para isso se tenha de ser injusto. E então parece-me ouvir a minha consciência a picar de forma tão hábil e sorrateira que começo a sentir um certo sentimento abrasador. Estás assim porquê, se agiste de acordo contigo mesma? Não sou eu, é a fogueira que tens junto aos pés... E de repente fiquei com uma ligeira intuição desperta para o que realmente sentia. Queimada!!! Sem ferimentos evidentes no momento, mas sinto que o meu diagnóstico em cuidados intensivos vai ser: politicamente incorreta! Mas prefiro...a estar na ala dos amorfos com o quadro clínico de: léxico bloqueado pela ocultação de discursos transparentes e pelo consumo exagerado das palavras em discursos politicamente corretos!
segunda-feira, julho 18, 2011
sábado, julho 16, 2011
Ignota
Pois respondo-te que só me conhece quem é atento e sabe ler para além das linhas do corpo que alugo e do que ele através das suas faculdades manifesta. Numa sociedade de fracos e distraídos leitores, estás à espera de quê?
sexta-feira, julho 15, 2011
Acerca do que fica dentro
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