quarta-feira, novembro 04, 2009

Fim...

É tempo de cessar...a pensar nos expectantes que possivelmente possam circular por este parco espaço e não encontram nada... Há um tempo para tudo, este cantinho tem hoje e agora aqui um fim! Nada de relevante é motivo desta decisão, apenas acho que não tenho o direito de fazer esperar os outros nem de lograr expectativas que possam por aí existir e tenho aprendido que não devemos deixar que toda a gente nos leia. Portanto...

Como alguém disse um dia " O sol posto é a aurora de outras terras."
Beijinho sereno

segunda-feira, outubro 19, 2009

Consciente do estado só...lido o coração...

Caramba...Hoje apetece-me desatinar...Não sou perfeita e quem sabe uma asneira ou outra sem causar dano moral a quem quer que fosse não aliviasse!!! Tu é que tens razão, só temos valor quando somos precisos, quando necessitam de nós. Mas quando somos nós a necessitar, do lado direito não temos ninguém, do esquerdo ninguém temos, de trás temos leitores das nossas costas e de frente os dedos dos juízes terrenos. Damos conta e estamos, ficamos sós. É injusto, caramba!!! Porque as vozes alheias são as testemunhas mais fáceis de ouvir, não que sejam verdadeiras, mas porque só elas são capazes de dar continuidade a tramas e enredos fantásticos, aguçadores da uma curiosidade mórbida e alucinante. A verdade...o que é isso a verdade? Para que queremos saber a verdade? Não interessa...
Tu é que tens mesmo razão... e eu tenho neste momento plena consciência da "solidão" a que uma pessoa pode ser votada...não importa se fez e continua a fazer, sentença: SOLIDÃO! É triste, muito triste...
Raiva, não ódio.....Raiva e revolta é o que eu sinto hoje!

terça-feira, setembro 29, 2009

Ei-lo... : ) 29 / 09 / 2009 : )


Aqui está o José Pedro! : )
Nasceu às 08:30 da manhã de 29 de Setembro, com 3,730kg e 52 centímetros!
LINDO!!!!!!!!!!!! : )

segunda-feira, setembro 28, 2009

"É um lembrete para ser lembrado..."

'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo,
a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
Mário Quintana

sexta-feira, setembro 25, 2009

O futuro...



Esta pergunta foi a vencedora num congresso sobre vida sustentável.
"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro da própria casa e recebe o exemplo dos seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...
(enviado por email)

quarta-feira, setembro 23, 2009

A pequenada do 7º Ano à pergunta "quem é Deus?"...

  • "Deus para mim é um grande amigo, com quem eu posso conversar às horas que eu quiser, porque Deus não se importa. Quando estou triste, Deus põe-me feliz, quando me sinto só, Deus está a meu lado.(...) Deus ajuda quem é bom e quem é mau. Não nos castiga por alguns erros que cometemos sem pensar." (Carolina)
  • "Para mim Deus é a pessoa que me protege e que está lá em cima para os bons e maus momentos e que me acompanha para todo o lado, eu acredito em Deus e espero continuar a acreditar e que me ajude a não seguir maus caminhos e espero poder transmitir a mensagem a outras pessoas para que tenham fé em Deus." (Zézinho)
  • "Para mim Deus é o criador do mundo e de todos os seres, porque há provas científicas de que o mundo começou com o Big Bang e eu acredito, mas eu acho que foi Deus que fez com que isso acontecesse. Também acho que foi Ele que nos criou, mas talvez não da maneira como se conta. Eu acho que Deus criou as primeiras espécies que forma evoluindo, transformaram-se em macacos e de seguida foram evoluindo até chegar ao que somos hoje." (Inês)
  • "Eu não acredito em Deus, só acredito no que vejo, porque muitas coisas que dizem que acontecem eu não acredito, mas se vir já acredito. Também para conseguirmos uma coisa não vale a pena pedir a Deus, mas sim esforçar para conseguir essa coisa." (António)
  • "Eu ando confuso, porque dizem que Deus criou o mundo, mas os cientistas provam que o universo nasceu pelo Big Bang, mas de onde vieram os gases e as poeiras? Mas também acho que Deus protege todas as pessoas e é pai de todos." (Pedro)
  • "(...) Acredito em Deus porque já estive em situações difíceis e sem ninguém me ajudar, só Deus é que nos safa." (David)
  • "Deus para mim é o criador do mundo e nosso pai, mas quando penso muito no assunto, não acredito muito nEle." (Andreia)
  • "Deus é o pai do mundo e nosso pai. É o patrão da nossa casa, o mundo, e partilha-a connosco." (Rúben)
  • "Deus é o criador da Terra e é o nosso criador, mas não é o criador de mim, apesar de me terem dito que criou o mundo." (Cláudia)
(Corrigi apenas os erros e escrevi Deus com letra maiúscula que, à excepção da Inês, todos colocaram com minúscula)

sexta-feira, setembro 18, 2009

Poema cicatriz...

A Escola é sobretudo gente
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O director é gente,
O coordenador é gente,
O aluno é gente, cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um
Se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados". (...)
Importante na escola não é só estudar, não é só
trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem(...)
Numa escola assim vai ser fácil
Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se,
Ser feliz."
(Paulo Freire)

No final do percurso académico que profissionaliza para leccionar, este poema devia ser gravado no peito de todos, de todos, com um ferro em brasa. Podia funcionar como a cicatriz do Harry Potter que, sempre que o senhor das trevas anda por perto, arde e dói. Sempre que um professor fugisse ao que aqui Paulo Freire expressa, havia a cicatriz de reacender o ardor da queimadura...Mas sempre!

quarta-feira, setembro 16, 2009

Metaforicamente...

... na área da política, ou noutra área qualquer, mas mais apropriadamente na área da política, agora com esta vozearia toda das campanhas eleitorais, tenho a dizer que até posso e devo servir lavando os pés, mas não os lavo com botas... " Para bom entendedor, meia palavra basta."

segunda-feira, setembro 14, 2009

Sabemos a missa de cor...



Ontem, na Eucaristia, na liturgia eucarística na oração sobre as oferendas, e em resposta ao que o celebrante dizia, parece que ficámos todos com um batoque na boca, ninguém respondeu, tudo de bico calado. Porquê? O meu pároco disse o seguinte: " Orai, irmãos, para que o meu e o vosso sacrífício seja agradável aos Vossos olhos." Trocou-nos as voltas, porque nem pio se ouviu. Normalmente, dir-se-ia, "orai, irmãos, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo-poderoso." Ao que nós responderíamos: " Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja." Pois é...fez-me lembrar as deixas dos teatros, quem representa pode até improvisar o que quiser, mas a última ou últimas palavras tem de as dizer, para que o seguinte interveniente comece! E fiquei a pensar... Sabemos a missa de cor, sabemos responder automaticamente...então não sabemos o que respondemos, ao que respondemos e por que respondemos! Fiquei algo inquieta, porque isso não é assim muito bom, penso eu!!! No entanto, envolvida nos meus pensamentos lembrei-me do que significa saber de cor. Cor vem do latim "cor, cordis" que significa coração! Então sabemos a missa de coração, é isso? Bem, já não é assim tão mau se vivermos a Eucaristia de coração! Porém, continuo a pensar, no que, obviamente, a mim diz respeito e à relação que eu tenho com a Eucaristia...Falta-nos sempre tanto!!!

sábado, setembro 12, 2009

O que é o sagrado?



O sagrado... o que é? O oposto de profano, para sermos simplistas. Mas quem profana e não crê não terá consciência do sagrado? Imaginemos um culto que profana uma hóstia consagrada, pisa, cospe... Se o faz não é porque sabe que ali está o Sagrado? Afinal, crê ou não crê?
O que é o sagrado?

sexta-feira, setembro 11, 2009

2009 / 2010



É a cruz que prostra e faz sentir o frio do chão. Mas é a cruz que eleva ao alto, em tempo indefinido, e transpõe a ponte entre a terra e o céu, onde está o Sol que aquece. Fácil e quase insignificante é ofertar, de longe em longe, a alguém um ramo de flores. Difícil e com profundo significado é oferecer uma pequena flor todos os dias.

quinta-feira, setembro 10, 2009

Cinquenta e três minutos.

"- Bom dia, disse o principezinho.
- Bom dia, disse o vendedor.
Era um vendedor de pílulas aperfeiçoadas que acalmam a sede. Toma-se uma por semana e deixa-se de sentir qualquer necessidade de beber.
- Por que é que vendes isso? perguntou o principezinho.
- É uma grande economia de tempo, disse o vendedor. Os peritos fizeram as contas. Permite poupar cinquenta e três minutos por semana.
- E o que é que se faz com esses cinquenta e três minutos?
- Faz-se aquilo que se quer...
« Eu, disse para si mesmo o principezinho, se tivesse cinquenta e três minutos para gastar, caminharia muito lentamente para uma fonte...»"
Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho (XXIII)

quarta-feira, setembro 09, 2009

Não me importo.

Eu choro, mas tu também choras, embora não o queiras mostrar...é bom chorar, sabes? Só as lágrimas são capazes de trazer por escrito o que nenhuma caneta ousa rabiscar, o que ninguém consegue ler, o que nós por uma ou outra razão não conseguimos, não queremos ou não devemos expressar perceptivelmente...e eu choro, seja na frente de quem for e não me importo que as lágrimas me possam levar o estatuto, se é que o tenho, que estupidamente tantos adoram, que encarcera as pessoas nas celas do orgulho e de insidiosa fortaleza...Sim, sou fraca, mas não me importo, porque choro e isso não me pesa e muito menos me diminui!

domingo, agosto 16, 2009

sábado, agosto 15, 2009

Só...


... de um sorriso...

sexta-feira, agosto 14, 2009

E...


... o José Pedro continua a crescer!

quinta-feira, agosto 13, 2009

Nós e o mundo...

Ontem fui ao mercado com a minha mãe. Enquanto ela se abeirou de uma banca, eu afastei-me um pouco para o lado para não atrapalhar no meio de tanta gente. Duas senhoras, que vendiam biscoitos, estavam numa tagarelice desenfreada e algo revoltada acerca de alguém. A um certo instante vira-se a que estava um pouco mais alterada para a outra: " Estou-me "borrifando" para o mundo." "Borrifando" foi o termo que eu alterei aqui na conversa, porque a senhora utilizou outro mais depreciativo e que não exalaria certamente melhor odor. Imaginei-a logo a desfazer-se em pequenas partículas que desapareciam sem deixar rasto! Com uma atitude destas, ainda que só proferida, a senhora estava era a negar-se a ela mesma, não estaria com toda a certeza ali a apregoar os seus biscoitos.
É no mundo, com os outros que a nossa oportunidade de ser é evidente! Sem os outros a nossa identidade nem esboço seria. De que forma olhamos o mundo? Que lugar damos aos outros na nossa vida?

quinta-feira, agosto 06, 2009

Dizer não...

Dizer "não", seja em que domínio for, nem sempre se torna fácil e mais árduo se manifesta quando é direccionado a pessoas que nos prendem por qualquer sentimento. Pode dar a entender que é uma resposta teimosa, casmurra e complicada quando, na verdade, leva firmeza e convicção. Quando tem de se dizer, é quando confrange mais, porque é aqui que o "não" é menos aceite e causador de interpretações falaciosas. No entanto, eu não posso dizer sim se o que fica para trás e em último lugar é o que eu sou, não posso ir de enxurrada, com o ânimo dos outros, que até compreendo muito bem, mais do que o que parece, mas, por favor, não me peçam para me desalmar, tomem-me o que quiserem, mas não me levem de mim mesma. Dizer "não" também dói, porque fica dentro muita palavra inaudível, porque nenhuma justificação parece suficiente para nos fazermos entender...e eu não ando a fazer-me entender muito bem! Peço imensa desculpa, mas há assuntos nos quais eu não me escrevo a lápis...

segunda-feira, julho 27, 2009

Puzzle...

O meu sobrinho anda a construir um puzzle engraçado. Fez a 1ª Comunhão há cerca de um mês. Quando chega o momento da comunhão, é logo dos primeiros, senão o primeiro, da fila! Este Domingo, embora algumas pessoas já estivessem na fila, ele, como fica logo no banco da frente, coloca-se imediatamente a jeito de ser o primeiro. Quando a Eucaristia terminou, já cá fora perguntei-lhe:
- Hoje estavas com medo que Jesus não chegasse para ti?
Ao que ele responde que não.
- Então por que é que te colocaste à frente das outras pessoas?
- Porque quero ser o primeiro! - disse ele.
- Porquê? - insisto eu!
- Porque quero uma parte da hóstia que o senhor padre parte no altar.
- Porquê? - volto a insistir eu, e mais parece que eu é que estou na idade dos porquês.
- Porque já só me falta uma parte. - diz ele a sorrir.
- Uma parte para quê? - pergunto eu intrigada.
- Uma parte para completar uma hóstia como a do senhor padre!
: )

domingo, julho 12, 2009

Mais rede...

Às vezes dizem-nos que as nossas aldeias são o fim do mundo.Talvez não sejam, talvez seja aí que o mundo começa. Que nos prendem, nos limitam horizontes...Tem a sua pertinência a afirmação...Que são um atraso de vida... são elas ou nós que nos atrasamos? Que nalgumas nem rede se apanha nos telemóveis...não importa, a rede que as aldeias permitem alcançar é bem diferente...Ora leiam:
" Como disse, relembro hoje a minha infância na província sem esquecer ao mesmo tempo o que tudo aquilo me oprimia e que grande parte daquele amparo era metade de ternura e outra metade de opressão. Daí que talvez eu olhe para isso tudo em forma de nostalgia do que poderia ter sido, daquilo que ali tive à mão sem me ter dado conta: ali tive a possibilidade de dar atenção às quatro estações do ano e ao que vão fazendo na terra. Toda a possibilidade de ter tempo: para amar, para conhecer, para pensar, para ver. Tempo para entrar dentro de mim próprio e iniciar a aventura interior de explorar todo o inexplorado que está ainda dentro de nós. Tempo para reparar na grande força da vida que sai constantemente das entranhas da terra e que trepida, evidente, no coração das próprias pedras. Tempo para dar atenção ao respirar do estofo da terra e às ervas que rebentam depois das primeiras chuvas. Tempo para fazer amizade com os cães, os cavalos e as próprias aves do céu. Tempo para olhar as crianças e para dar atenção às falas dos homens e aos sorrisos das mulheres. Tempo para receber o calor das lareiras e deixar a cara endurecer pelo frio tocado pelo vento do sul. Tempo para poder estar à cabeceira de um amigo doente e para poder acompanhá-lo moribundo e ajudá-lo talvez a morrer em paz. Tempo para sentir e viver a grande lição do tempo e conseguir uma relação certa e não adiada com a vida..." "Peregrinação Interior - O Anjo da Esperrança" de António Alçada Baptista
As aldeias apanham muita mais rede...

terça-feira, julho 07, 2009

Fraqueza...

Hoje nem pela oração consigo chegar a Ti... vou esperar que Te sentes na minha cama e aos Teus pés, vou colocar a minha cabeça sobre o Teu colo... só assim adormecerei!

segunda-feira, julho 06, 2009

Desigualdade e igualdade

Vê-se por aí muita gente a gritar aos sete ventos as injustiças da desigualdade. Nada contra...
Mas quem grita pelas injustiças da igualdade? Porque é que se calam quando surge a palavra igualdade, mesmo que esta não fique em nada atrás da desigualdade?

segunda-feira, junho 29, 2009

As voltas de um erro...

Um pequeno erro pode levar-nos a dar voltas e voltas em busca de uma saída ou destino. Perdemo-nos ontem... Sem orientação nenhuma, sem placas, uma coisa surpreendente, nem uma placa a indicar o que quer que fosse, até que fomos parar à zona industrial ( nem esta estava sinalizada). Lá nos apareceu uma alma bondosa, dessas que ainda existem por aí fora, que nos serviu de batedor, senão penso que ainda agora lá andaríamos à procura do caminho certo. :) Mas depois de nos deixar, voltámo-nos a perder...é verdade! Enfim, depois de muita voltinha, lá chegámos ao destino.
Um simples erro desencadeia outros tantos, um simples erro faz-nos virar para outro lado e dispender energias que poderiamos aplicar em outras tantas e mais proveitosas coisas. Um simples erro ensina que tudo o que eu possa fazer sem errar me faz ganhar tempo, um simples erro ensina que eu não posso andar sem orientação, sem referência... :)

sábado, junho 27, 2009

A Palavra

Chego ao fim cansada...Não é um cansaço de desalento nem de indefinição! Queria chegar ao fim com o mesmo entusiasmo e calma com que iniciei. Nem um nem outro chegaram nas mesmas proporções iniciais: o entusiasmo é maior, mas mais contido; a calma é também muito maior, mas muito diferente. Embora já não sendo de muitas palavras, foi o ano em que a minha arma foi mais do que nunca o silêncio. A reflectir e a fazer um balanço deste percurso, só tenho duas coisas a concluir: a calma veio-me da confiança, nunca como este ano eu deixei, depois de fazer o que me competia, as situações nas mãos de Deus, inúmeras vezes repetia para mim mesma "confia, confia"... A segunda causa da calma foi a Palavra... Sem me aperceber imediatamente, a Palavra reflectida todas as quintas-feiras à noite foi-me ensinando a estar de outra forma e agora sei que fez toda a diferença. Chego cansada, mas sei que este desgaste me acrescentou...

segunda-feira, junho 08, 2009

Dia da Diocese



Sentimo-nos bem quando somos autenticamente acolhidos. Foi assim que me senti em Murça, ontem, no dia da diocese! Confesso que foi, de grande vontade, mas algo renitente...mais S.Paulo, todo o ano a falar de S.Paulo...Hmm, começa a cansar! Enganei-me...foi um dia nada cansativo e muito interessante! Foi ver que as únicas diferenças eram as cores dos vários arciprestados; não há novos nem velhos, há membros com funções distintas a trabalhar em favor de um só Corpo.

Um dia que foi bastante oportuno para serenar aquele desespero miudinho, que algumas vezes nos assalta, de sentirmos o sangue a sair das veias e a não revigorar e movimentar o Corpo... um dia para reaprender o Espírito Santo nas suas presença e actuação inesperadas e sempre pertinentes... um dia em que vários pontinhos luzentes se encontraram e fizeram jus à existência de uma família...

sexta-feira, junho 05, 2009

Pé ante pé até à laicização???????

Comissão Episcopal da Educação Cristã

CEEC apreensiva com a EMRC na Escola

Em reunião desta manhã, a Comissão Episcopal da Educação Cristã (CEEC) mostrou o seu "repúdio e apreensão" pela recente decisão do Ministério da Educação que, numa manobra imprevista pela CEEC e "rompendo as negociações em vigor entre a CEEC e o ME", vai enviar para as "Direcções Regionais de Educação um Ofício-Circular da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (OFC-DGIDC/2009/DSDC), dando cumprimento a um Despacho de Sua Excelência o Secretário de Estado da Educação, com um conjunto de orientações para a actuação dos estabelecimentos de ensino, relativas à disciplina-área disciplinar de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) ".

Apreensão e ilegalidade

A CEEC mostra-se apreensiva e preocupada pois considera que com este despacho o Ministério da Educação se prepara para acabar com "um trabalho de diálogo entre as duas instituições iniciado em 2006".

Para a CEEC o despacho em questão refere duas questões que estavam, até este momento, em debate: " o Estatuto da disciplina de EMRC e o Estatuto do professor de EMRC".
Para os bispos da Comissão o conteúdo do despacho é ferido de "ilegalidade" uma vez que o estatuto do professor de quadro de EMRC está previsto na lei e a actual informação "limita e discrimina" estes docentes em relação aos seus pares.

A CEEC considera que tal medida "é inadmissível" e "impede a integração plena dos docentes de EMRC na vida, no funcionamento e nos projectos das escolas".

Em relação aos professores contratados a CEEC afirma que a "aplicação das orientações da informação do Senhor Secretário de Estado da Educação tem como consequência a discriminação destes em relação aos demais professores contratados de outros grupos disciplinares, uma vez que o seu horário-semanário só deverá ser preenchido com as horas de leccionação de EMRC remanescentes, não comportadas no horário do professor do quadro de EMRC, a não ser em situações excepcionais". Desta forma, prossegue o comunicado da CEEC, "o professor contratado de EMRC não poderá, em princípio, leccionar outras áreas ou disciplinas para as quais tenha habilitação própria, nem ocupar outros cargos ou funções". Assim os docentes contratados de EMRC vão enfrentar uma "situação de injusta desigualdade em relação aos demais, decorrendo daí prejuízos para a sua vida pessoal e carreira profissional, impedindo-os de participarem plenamente na vida da comunidade escolar."

Suspensão das orientações

No documento a CEEC reafirma o "total desacordo com as orientações oriundas da Secretaria de Estado da Educação relativas ao estatuto dos professores de EMRC, uma vez que lhes conferem um estatuto de menoridade" e pede ao Ministério da Educação " a sua imediata suspensão."

No final do documento os bispos da CEEC mostram-se "solidários com as escolas que vêem com séria preocupação a introdução de medidas que restringem a reconhecida e necessária colaboração dos professores de EMRC na sua vida e funcionamento" e expressam o seu "reconhecimento a todos os docentes de EMRC pelo trabalho até agora efectuado".

8º Mandamento...

" NÃO LEVANTAR FALSOS TESTEMUNHOS, NEM DE QUALQUER OUTRO MODO FALTAR À VERDADE OU DIFAMAR O PRÓXIMO."

Vim aqui porque me apetece bater em alguém, assim bato nas palavras e no teclado para as escrever e fica o caso mais ou menos resolvido.
Quem não tem que dizer, está calado...Quem não tem vida própria, é favor de a arranjar para não se ocupar com a dos outros...Quem não sabe das coisas, não fala delas...e acima de tudo que não as invente!
Espero que saibam contar até oito...pelo menos!

quarta-feira, junho 03, 2009

Lá dentro...


...mora confortavelmente o José Pedro!
: ) : ) : ) : ) : )

terça-feira, junho 02, 2009

Na altura certa, é preciso falar...

Falar não é assim tão fácil... Há situações em que as nossas palavras podem gerar conflitos, podem parecer que nos fará perder alguma coisa, podem causar-nos o receio de sermos mal interpretados! Tudo isto é muito certo e então, calamos, mas às vezes é necessário mesmo falar, ainda que isso implique burburinhos, traga dissabores e dedos apontados, dê origem a desertores, que afinal não estariam assim tão vincados ao ideal... Todas as palavras têm o seu momento oportuno e quando ele surge, há pessoas que precisam mesmo de ser incomodadas, para ver se se levantam da letargia característica daqueles que se sentam no sofá dos importantes a pensar que sabem tudo e que, afinal, sabem tão pouco. Não é fácil, sim! Mas é que se não abanamos, outros rapidamente querem um sofá igual!
Força e coragem aos que precisam de dizer alguma coisa (para o bem, claro) e ainda não o fizeram! Citando Lavoisier: " Nada se perde, tudo se transforma".

segunda-feira, junho 01, 2009

Segredos...

Costumam ver a luz das palavras em surdina, mesmo que ninguém esteja por perto, e em particular. De entre muitas, escolhe-se uma pessoa que os saibam acalentar num cantinho onde mais ninguém lhes possa chegar. Por comportarem uma carga que não se consegue suportar sozinho, ou porque nos alegram em abundância, ou porque nos preocupam ou entristecem, ou simplesmente, por qualquer outra razão que os fazem ser segredos, só deixam assentar sentimentos e sensações depois de serem soltos...e parece que fica um alívio, eles sossegam quando se sentem partilhados e deixam serenar, permitindo um maior discernimento sobre o que quer que se trate. Contar um segredo é uma das mais fiéis e profundas formas de partilha...Receber um segredo é um dos mais fortes indícios de confiança. Ter um número considerável de pessoas em quem se possa confiar um segredo é primoroso, não as coloquemos, porém, a todas sabedoras da existência deles, nem as chamemos constantemente a atenção de que se trata de um segredo e que, portanto, não deve ser dito...quem o acolhe com sincera cumplicidade, sabe que é para silenciar...!
Há depois aqueles que, para além da luz das palavras, a luz do tempo e das circunstâncias vão mostrando; há aqueles que a luz da cumplicidade vai guardando confiadamente e há aqueles outros que permanecem segredos a vida inteira à luz da unicidade humana!

quarta-feira, maio 27, 2009

Fórmula mágica... : )

Fiquei a conhecer há poucos dias que as pessoas têm uma cotação. Em sentido figurativo, cotação significa importância, mas mesmo assim, não cai muito bem dizer a uma pessoa que é bem cotada a um nível qualquer, soa a demasiado formal, a excessivo interesse e a uma veneração numeral... Temos uma língua tão rica em palavras, façamos um esforço por sermos mais aprazíveis e delicados, assim não se dá tanto nas vistas! Mas atenção, só têm valor para proveito próprio dos interessados em determinadas etapas civis...
E fiquei a saber também que pelos vistos tenho uma pessoa, nas minhas relações mais próximas, muito bem cotada...perguntei-lhe que taxa lhe tinham fixado, mas essa pessoa, muito surpresa por saber que já estava a ser apreçada na bolsa de valores, não me soube dar números! Números, números, números.... Há vezes em que agradeço só saber a matemática básica e que esse conhecimento mais reduzido deixa espaço em mim para outros valores bem mais importantes...
A ti que, por Presença+Cumplicidade, permites o resultado de Uma Amizade, obrigada por não te deixares ser um número! ; )

Firmeza...

Ser firme é diferente de ser teimoso. A teimosia, se a olharmos à lupa, é quase sempre a característica resultante do nosso capricho e do nosso orgulho. Ser firme é ser convicto, é não vacilar diante de tantas circunstâncias que se tentam meter pelos olhos à força toda, porque é assim... Não, não é assim!!! Recuso-me a viver em conformidade com o meio se ele exigir que eu me iguale a um mero objecto, a uma simples peça de roupa, a um vulgar número ou até mesmo a uma simples sombra. O que me interessa é viver, respeitando obviamente os outros, em conformidade e coerência com os princípios que tenho e com o que sou e não é o meio ou o mundo que me vai alterar...Podem até matar-me, mas garanto que calar e aceitar é que não calo nem aceito! E ter em consideração os outros não significa que nos calemos a tudo o que dizem, pensam ou fazem!!!Os paizinhos e as mãezinhas de hoje andam a educar os seus meninos na teimosia... Olhe que o seu filho tem andado a manifestar comportamentos impróprios e desajustados, passando mesmo pela falta de educação, dentro da sala de aula, quer para com os colegas, quer para com os professores! Pois é, mas sabe, ele em casa é igual e nós só temos que os deixar fazer as asneiras...
Só temos de deixar fazer as asneiras????????????? Vulcanizei interiormente...Esta está muito boa... Exteriormente, a conter a lava, manifestei que também se aprende com os erros, mas deixemos as criancinhas já crescidas fazer as tais asneiras e vamos ver o que temos daqui para a frente... Quem é que lhes vai mostrar outro caminho??? É que assim os professores não vão lá, não vão mesmo...
E repito: não, não é assim!!!!!!!

terça-feira, maio 26, 2009

Actualizemo-nos... :) :) :)

Provérbios 2009...

Nova sabedoria popular
1) Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires Sócrates, põe-te a chorar.
2) Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Sócrates, mais cedo se enterra.
3) Sócrates a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.
4) Quem anda à chuva molha-se; quem vota em Sócrates lixa-se.
5) Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota em Sócrates, tem cem anos de aflição.
6) Gaivotas em terra temporal no mar; Sócrates em Belém, o povinho a penar.
7) Há mar e mar, há ir e voltar; vota Sócrates quem se quer afogar.
8) Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Sócrates, Soarão,manhã de Inverno tarde de inferno.
9) Burro carregando livros é um doutor; burro carregando o Sócrates é burro mesmo.
10) Peixe não puxa carroça; voto em Sócrates, asneira grossa.
11) Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Sócrates empossado, povinho atropelado.
12) A ocasião faz o ladrão, e de Sócrates um aldrabão.
13) Antes só que mal acompanhado, ou com Sócrates ao lado.
14) A fome é o melhor cozinheiro, Sócrates o melhor coveiro.
15) Olhos que não vêem, coração que não sente, mas aturar o Sócrates,não se faz à gente.
16) Boda molhada, boda abençoada; Sócrates eleito, pesadelo perfeito.
17) Casa roubada, trancas na porta; Sócrates eleito, ervas na horta.
18) Com Sócrates e bolos se enganam os tolos.
19) Não há regra sem excepção, nem Sócrates sem confusão.

:) :) :) :) :) :) :) :) :) :) :) :) :) :) :)
(Enviado por email)

sábado, maio 23, 2009

As calças de ganga rotas...

Hoje ouvi um grande ralhete...Houve casamento, fui cantar o salmo...Não sou de muitas "chiquezas", gosto de andar simples e à vontade! Hoje vesti umas calças de ganga que já têm à vontade dois anos, gosto delas e sinto-me bem com elas! São discretas, muito...mas têm dos lados, em cada perna uma pequeno rasgo, mesmo pequeno...Passado este tempo todo (o que comprova que as calças são mesmo muito modestas), alguém hoje reparou neles. E porque quem participa activamente não devia vir assim, é um casamento...e por aí fora! Ouvi e compreendi...mas, como sempre, não me fiz compreender...!

Definitivamente...

...a minha voz já não é para grandes e altos voos!!!

segunda-feira, maio 18, 2009

Será?

Será que Jesus, aquando da sua passagem humana por esta sala de visitas, por algum momento, se sentiu "desenquadrado" dela? Assim, daqueles desajustamentos que nós sentimos de vez em quando...???

domingo, maio 17, 2009

A bandeira da Europa


Em 1950, o Conselho da Europa abriu um concurso para a elaboração da bandeira da recém-nascida comunidade europeia.Arsene Heitz, artista de 80 anos, de Strasbourg, apresentou vários projectos e um deles representando 12 estrelas sobre fundo azul; foi esta que ganhou.Onde se foi inspirar o artista? Naquela altura andava a ler a história das aparições de Nossa Senhora na Rue du Bac em Paris, que hoje é conhecida como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. O artista inspirou-se na imagem de Nossa Senhora da Conceição, que representa a figura do Apocalipse: a mulher vestida de sol, a lua debaixo dos pés e na cabeça uma coroa de 12 estrelas.Claro está que nem as estrelas, nem o azul da bandeira da Europa são propriamente símbolos religiosos. Neste sentido, Paul Lévy, primeiro director dos serviços de imprensa e informação do Conselho da Europa, quando explicou aos membros da Comunidade Económica o sentido do desenho, interpretou o número das doze estrelas como o algarismo da plenitude, já que na década de 50 não eram 12 nem os membros do Conselho da Europa nem os da Comunidade Europeia.E, talvez sem dar por isso, esta insígnia proposta por Heitz foi adoptada oficialmente no dia 8 de Dezembro de 1955.São muitas coincidências, casualidades, para que não nos seja difícil descobrir, por entre as dobras da nossa bandeira de europeus, o sorriso e o carinho de Nossa Senhora Raínha da Europa, disposta a dar-nos uma mão neste desafio lançado pelo Papa de recristianizar o Velho Continente.


Transcrito do Livro Os Mistérios de Maria, Página 97, de António Cardigos, Editora Rei dos Livros

sexta-feira, maio 15, 2009

Maria da Aliança

Nota breve...

Para quem discorre acerca da vida folgada dos sacerdotes, anoto aqui que para além da correria habitual que os faz suar e da exigência que o rebanho lhes faz em ter o dom da ubiquidade, alguns há que têm rebanhos que fazem suar a alma...

quinta-feira, maio 14, 2009

quarta-feira, maio 13, 2009

O rosto da mãe


Corria-se a volta à Itália em bicicleta. Na etapa da montanha, os ciclistas escalavam o monte com muita dificuldade. De repente, Bartali saiu do pelotão e, pedalando, pedalando, mantém a fuga e chega isolado a cortar a meta.Fazem-se muitas perguntas, inúmeros comentários sobre a proeza. O próprio Bartali acabou por explicar o sucesso:

-Foi muito simples, estava cansado, como todos os meus companheiros. Levantei então a cabeça e olhando a linha do horizonte, divisei a saliência de uma pedra que parecia desenhar o rosto de minha mãe. Veio-me à cabeça a sua preocupação pelos meus irmãos mais novos. Eles precisavam que eu ganhasse aquela etapa. O prêmio dos Alpes era muito importante para lhes pagar os estudos. Foi como se eu tivesse tomado uma injeção de energia. Se soubessem como as minhas pernas começaram a pedalar?! Vamos, tenho que ganhar! disse para comigo próprio.Quando cortei a meta no meio dos aplausos, senti que aquela etapa tinha sido ganha pela minha mãe.

Se ganhamos o Céu, é a nossa mãe do Céu que o ganha para nós. Não o ganhamos sem Ela. Ela puxa-nos para cima, e tem pressa de que o ganhemos. Nas várias etapas da nossa vida, sobretudo se são de montanha, reconheçamos o rosto de Maria, nossa mãe e causa da nossa esperança. Digamos-lhe muitas vezes, ao longo do dia: Minha Mãe, minha confiança.


Transcrito do Livro Os Mistérios de Maria, Página 48, de Antônio Cardigos, Editora Rei dos Livros

No banco da escola...

Ele abeirou-se dela pacatamente, com aquele sorriso que o definia muito bem.
Ele: Não acredito! Faltaste às aulas?
Ela: Não! Só entro a seguir. Estou à espera das minhas amigas que foram ao bar!
Ele: Ah, está bem!
Depois de alguma conversa, ele ousa:
Ele: Sabes, um dia gostava de casar com alguém assim como tu.
Ela: Ah sim?
Ele: Sim! Assim atinadinha e que já sabe o que quer.
Ela: (Sorrisos)Hmm! Mas entretanto, vais andando e namorando com quem queres e quantas queres!
Ele: Oh, isso não tem nada a ver!
Ela: Pois não, tem tudo a ver! Já reparaste no que vais deixar para os outros? Como podes querer que os outros te deixem algo especial?
Entretanto, ele começa a namorar com uma rapariga que (para sermos suaves nos termos) já muitos outros tinham deixado para ele agora.
Os anos foram passando e os caminhos foram variados. Passados uns tempos, este ele e esta ela encontram-se por acaso na rua!
Ela: Há quanto tempo! Não esperava ver-te por aqui! Muito bom reencontrar-te! Como estás?
Ele: Estou bem! Consegui entrar para a universidade!
Ela: Que bom! Fico muito contente por ti!
Como sempre foram de diálogo muito aberto(agora já não são- coisas que a vida vai fazendo), ele continua.
Ele: Mas sabes, ando um pouco triste!
Ela: Porquê?
Ele: Toda a gente me diz mal da minha namorada, que ela é isto e que ela é aquilo...
Sem saber muito bem o que dizer, comprometida com a sua própria opinião, mas sem se achar no direito de julgar quem quer que fosse, ela responde.
Ela: E tu gostas dela?
Ele: Muito!
Ela: Então, isso é que importa. Segue a tua vida!
E de facto, ele seguiu! Casou com a namorada!
Colhemos tudo o que dizemos e fazemos!
Se queremos para nós, também temos de deixar para os outros.

quinta-feira, maio 07, 2009

Não está a bater no fundo...

Não somos todos iguais, temos defeitos diferentes, qualidades distintas, pormenores que são isso mesmo, que nos pormenorizam em relação aos outros. Logo, as nossas funções não são as mesmas, variando, claro está, da situação e do momento em que somos necessários, umas vezes somos uma coisa, outras vezes somos outra e nenhuma delas nos minimiza em relação a ninguém. E também há outras tarefas que não se adequam a nós, porque simplesmente não somos privilegiados com todos os dons. É fundamental corresponder à aceitação de que nem tudo se encaixa no nosso perfil, não somos "os perfeitos" nem "os ideais"...Passar esta ideia da diversidade não é fácil...todos parecem entender muito bem, mas eu acho que o essencial não está a bater no fundo... Fazer isto ou fazer aquilo em função ou na expectativa daquilo que os outros possam dizer de bom ou de elogio não me parece muito íntegro... Somos importantes de todas as formas que passam pelo servir, desde o palco até aos bastidores, e os bastidores alargam-se pelo mundo fora...Há qualquer coisa que está a passar mal...porque não está a bater no fundo...!!!

domingo, abril 19, 2009

Ainda que...





Ainda que nem todos estejam fisicamente presentes...

Ainda que a vida nos esteja a levar por caminhos bem diferentes...

Ainda que alguns de nós provavelmente nunca mais nos voltemos a ver...

Fica tudo o que as fotografias nunca hão-de mostrar...

Sempre o gozo de vos reencontrar...

sexta-feira, abril 17, 2009

Ser o melhor vs Ser melhor...


EM NADA ENOBRECE SER O MELHOR...
NÃO BASTA SER BOM...É NECESSÁRIO SER MELHOR!!!

Ao pé de ti...

" ao perdoar Deus vai além da Aliança..."

: )

Comunidade...

Com + unidade:
- reconhece-se;
- recebe-se;
- pratica-se;
- cativa-se;
- encoraja-se;
- difunde-se...
... o Centro!
Como uma unidade!!!


Fácil trabalhar em (com)unidade?

quinta-feira, abril 16, 2009

A dificuldade do silêncio...

Gosto do silêncio...particularmente em alguns lugares onde ele devia existir sem condições, como por exemplo, numa biblioteca. Hoje demorei cerca de uma hora a ler um texto que se leria em trinta minutos, nem isso!A cada risada inoportunamente sonora, lá se ia a concentração...e falavam em crepes com não sei o quê, em leitão, favas estufadas, enfim, uma planóplia de alimentos e pratos, ao mesmo tempo que se queixavam que tinham o colesterol alto! Não era só o colesterol, apeteceu-me dizer!!! E volto à leitura...
Viesse a perturbação de outras pessoas e eu até aceitaria melhor, mas vem justamente de quem devia dar o exemplo e de quem manda autoritariamente calar.
Não devo ter estado numa biblioteca...e lá vai outra vez a concentração atrás de uma risada!
Há gente que exige dos outros posturas que não sabe ter. Creio ser um problema cada vez mais nascente, exigir-se sem legitimidade exemplar...exigir-se em primeiro lugar dos outros e depois não há em segundo lugar, porque não se exige de si próprio.
Não voltei à leitura...acabei por vir embora!!! Paciência, fica para a próxima!

quinta-feira, abril 09, 2009

Campo minado...

Para além do que se pode ver, há uns espacinhos neste terreno que mutilam. De salto em salto, vai-se passando e procurando não acertar em cheio na mina, mas as minas parecem ambulantes, fazem questão de se manifestar onde menos é suposto e estão mesmo e sempre ali à espera de um único pé que as faça espanpanantemente triunfar, são certeiras, sabem quem rebentam, procuram pouco, mas desfazem muito. À medida que se avança, dá-se conta de que não resta muito espaço desminado. Os saltos são então mais curtos e cautelosos, até porque as mutilações lembram que só assim pode ser, lembram que só o que dói é que se sabe...
O terreno obriga a parar, a pensar duas, três vezes antes de caminhar, no fundo, convida a que a pessoa que nele ousa sonhar mine os outros, minando-se a si própria...
Espera-se sobreviver... luta-se pela desigualdade! Sim, a leitura é mesmo essa, desigualdade!!!

quinta-feira, março 26, 2009

A ver quem deu mais......

- Eu foi a que dei mais negativas!
* Não, desculpa, eu é que dei mais negativas do que tu!
- Olha que estás enganada!!
* Não, não, eu dei mais níveis negativos!
- Tens a certeza disso?
* Tenho! Queres confirmar?
- Ah, pois foi, deste realmente mais negativas do que eu!


Como se isto fizesse ganhar troféus!!!

quinta-feira, março 19, 2009

Inscrição na Areia

O meu amor não tem importância nenhuma.
Não tem o peso nem de uma rosa de espuma!

Desfolha-se por quem?
Para quem se perfuma?

O meu amor não tem
importância nenhuma.

Cecília Meireles

segunda-feira, março 16, 2009

Fraternidade

Não me dói nada meu particular.
Peno cilícios da comunidade.
Água dum rio doce, entrei no mar
E salguei-me no sal da imensidade.

Dei o sossego às ondas
Da multidão.
E agora tenho chagas
No coração
E uma angústia secreta.
Mas não podia, lírico poeta,
Ficar, de avena, a exercitar o ouvido,
Longe do mundo e longe do ruído.

Miguel Torga, in 'Cântico do Homem'

sexta-feira, março 13, 2009

Desafiar...

" Destruí este templo e em três dias o levantarei. "
Gosto particularmente do excerto do evangelho de S.João que este terceiro Domingo da Quaresma nos dá para reflectir. É talvez o que mais vezes me vem à memória por diversas razões. Jesus apresenta-se como o novo Templo, onde Deus passará a habitar, onde Deus se revela. Tal como nós somos templo do Espírito Santo...o que importa não é a fachada, é o recheio!
No entanto, o que me seduz mais neste texto é o tom com que Jesus se dirige aos líderes judaicos: "Destruí"... Jesus desafia, não cala, não consente... O que fazemos nós? Desafiamos ou acomodamo-nos? " Talvez o facto de Deus parecer tão ausente da vida, das preocupações e dos valores dos homens do nosso tempo tenha a ver com o facto de os discípulos de Jesus se demitirem da sua missão e da sua responsabilidade." É verdade...há muita gente a pensar que não tem nada a ver com o que de menos bom se passa à volta, quando, de facto, somos responsáveis por tudo! É preciso desafiar... é preciso presença!!!

quinta-feira, março 12, 2009

"Stôra, tenho medo de crescer!"

De um assunto, palavra puxa palavra, nascem imensos conteúdos que se podem explorar. A meio da discussão, surgiu, num tom calmo, mas convicto, o que me calou: "Stôra, tenho medo de crescer!" Eu sei que as pessoas têm de crescer, é bom crescer, mas naquele momento eu não respondi ao que obviamente não era uma pergunta! Sim, podia refutar, podia elucidar, podia acalmar, podia muita coisa, porém calei...porque me questionei: será que sabemos o que pedimos quando, às vezes em tonalidade irada, proferimos "quando é que cresces?" ou quando, em jeito de desejo, soltamos um "nunca mais cresces"? É que, não raras vezes, depois de crescidos, desejamos que voltem a ter as características de uma criança para que não cometam falhas de adultos... E fui eu que fiquei com a dúvida: será que eu quero mesmo que eles cresçam?

segunda-feira, março 09, 2009

A definição do amor indefinido...

O amor é um sentimento sem definição
É algo que desliza macio pela palma
É algo que me liberta a alma
É algo que surge pela vontade do coração

O amor é como uma meditação
É algo que durante a noite me desperta
Como algo que me aperta
E me faz sentir a emoção

Por estes cantos procuro um encosto
onde possa encontrar sinceridade
juntamente com uma grande novidade

Para que consiga sentir o doce gosto
Com o aroma da fidelidade
o amor num campo de tranquilidade

Fábio Carneiro, aluno do 10º D da Escola Morgado Mateus-Vila Real

quinta-feira, março 05, 2009

Acção de Formação------ Rir : )

FORMADORES

• BRUXA RODRIGUES, doutorada em Ciências Ocultas, pela Universidade Clandestina Harry Potter.
• VALTER LESMA, doutorado em Banalidades e Idiotices, pela Universidade do Queijo da Serra de Penamacor.
• JORGE CALHAU, doutorado em Incompetências, pela Universidade Piscatória de Braga Por Um Canudo.
• ALBEIDA ALMINO, doutorado em Excitação Sexual Face ao
Poder, Universidade de Vilar de Maçada e Presidente da Codcap
( Comité de Caça aos Professores )

OBJECTIVOS DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO

1. Permitir que os professores desenvolvam as suas capacidades de técnicos de animação escolar;
2. Incentivar os professores a resistirem até próximo de metade da idade da reforma;
3. Dinamizar o espírito burocrático na carreira docente;
4. Desenvolver as capacidades físicas, gestuais, linguísticas e criativas dos docentes.

MÓDULO I – PRÉ-FORMAÇÃO

1. Entender que ensinar é uma violação dos direitos de quem não quer aprender (350 horas)
2. Quanto mais entreter mais futuro vai ter (250 horas)

MÓDULO II – RELAÇÃO COM A UNIVERSIDADE

1. Superar o Síndrome da Paciência (150 horas)
2. Como se desviar de um OVI (objecto voador identificado) – Visualização de casos práticos no Youtube (200 horas)
3. Como sobreviver a um ano escolar sem dar uma falta (500 horas)
4. Adquirir capacidade de ignorar quando o aluno lhe rebenta os dentes (200 horas)
5. Como esvaziar uma caixa de anti-depressivos e ansiolíticos em dois intervalos (150 horas)
6. Como tentar confiscar um telemóvel sem se magoar – Visualização de casos práticos em vídeo (800 horas)
7. Como utilizar as novas tecnologias num contexto de jogos e mensagens (125 horas)

MÓDULO III – ACTIVIDADE PRÁTICA

1. Arrotar, dizer palavrões e cuspir, em intervalos consecutivos de 2 segundos (200 horas)
2. Aguentar duas chapadas, três pontapés e uma cabeçada, sempre com sorriso rasgado (350 horas)
3. Correr 100 metros, com o livro de ponto debaixo do braço, no máximo de 25 segundos (100 horas)
4. Abanar 500 vezes a cabeça, afirmativamente, durante 5
minutos. (185 horas)
5. Utilizar 5 resmas de papel, para grelhas de auto-avaliação
de 20 alunos, no período de 5 dias ( 240 horas)

MÓDULO IV – RELAÇÃO COM O (A) AVALIADOR(A)

1. Nível 1 (principiante): Pagar o almoço do(a) avaliador(a) na cantina e oferecer-lhe um bilhete para o espectáculo do Tony Carreira (150 horas).
2. Nível 2 (avançado): Reunir durante 3 horas, não tratar de nada e fazer uma acta de 17 folhas (225 horas).

PATROCINADORES:

􀂾 Academia de defesa pessoal 'PIRA-TE E FOGE, LDA'
􀂾 Edições Rebeldia ‘COME E CALA-TE’
􀂾 Associação de Pais 'DÁ-LHE AGORA QUE ESTÁ DE COSTAS!'
􀂾 Associação Saltar ‘ DO 5ºANO AO DOUTORAMENTO ‘

INSCREVE‐TE JÁ
• Se enviares a tua inscrição no espaço de 3 dias terás direito a faltar a ½ aula de substituição.
• Se juntares à tua inscrição a de um colega distraído,receberás uma dentadura postiça e umas canadianas em 2.ªmão.
Enviado por email

quarta-feira, março 04, 2009

Agulha ou tesoura?

Se vos fosse dado a escolher entre serdes uma agulha e uma tesoura, o que escolheríeis? Porquê?

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Por dentro...

" Que é mais fácil? Dizer ao paralítico " Os teus pecados estão perdoados" ou dizer " Levanta-te, toma a tua enxerga e anda"?"
O maior e grande objectivo de Jesus é salvar e a aliviar por dentro. Ao olhar para o paralítico, não lhe diz talvez o óbvio para o mais comum dos mortais, que claramente pensaria e continua a pensar que Jesus curaria fisicamente o doente. Fê-lo, sim, no sentido de provar decisivamente a autoridade divina que possuía, mas primeiramente curou-o interiormente...a maior paralisia encontrava-se dentro do próprio paralítico. E onde é que está a nossa?
A mudança começa por dentro, pelo fundo...

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Sabedoria chinesa...

" Ama-me quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso." Provérbio chinês
Vale a pena pensar nisto...

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

O valor e o preconceito...

Numa ilha, não muito distante daqui, moravam o valor e o preconceito. O valor, firme, construiu a sua casa no centro da ilha, com fundações sólidas e resistentes. O preconceito, inseguro, mas sem com isso se importar, construiu a sua à beira mar, mesmo em cima da areia. Pensava ele que mais gente ali o veria, afinal todos procuram o sol para morenar, todos se sentem integrados e modernos com férias na praia. Entre estas duas figuras nunca houve um relacionamento muito íntimo, bem pelo contrário, porém também não se podem relatar ocorrências de maior gravidade. Lá iam vivendo, cada um no seu lugar...Até que um dia o Homem chegou e provocou uma pequena grande alteração. Pé ante pé, com falinhas mansas, com uma venda nas mãos, sabe-se muito bem para quê, confundiu de tal maneira o valor e o preconceito que ambos se desorientaram. O valor passou a morar na casa da praia e o preconceito a viver no centro da ilha. O preconceito não se deu nada mal com esta mudança, até porque se serve sempre da sua falsa solidez para confundir quem defende o valor e para ficar na sua vez...Quem vai à procura do valor, encontra agora uma placa a dizer "preconceito". Já o valor anda amargurado...A cada passo a maré cheia arrasta-o para o mar, perdendo-se e vai regressando por alguma sorte, resgatado por também algum pescador que o encontra naufragado.
O Homem ainda não deu conta, mas não vai ficar a rir-se quando se aperceber de que esta algaraviada toda lhe vai sair muito caro!!!

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Viagem única!

Tem razão quem diz que os homens são o contrário das montanhas. Ao longe parecem grandes. Próximos, nota-se a sua pequenês. Ao contrário das montanhas. O nosso próximo é mesmo um problema. Próximo, no lugar e no tempo. De tal modo que muitas análises sociais, políticas, culturais e religiosas consideram sempre melhor o que está longe no tempo e no espaço. Assim se descrevem as maravilhas do passado. Nas famílias, nas escolas, nas canções, na Igreja, na vida política e nessa espécie de praga democrática que é a intervenção telefónica em fóruns de rádio e televisão. Se não se fala do passado evoca-se o distante: para lá muito a Norte ou muito a Sul. Mas distante, inacessível, burilado pela imaginação ou pelo indemons-trável. Para facilitar, diz-se “lá fora, no estrangeiro”. Enfim, tudo o que não é aqui ou agora.
Esse é o problema: fugir ao que está ao nosso alcance e ocupa o nosso quotidiano, as nossas conversas, as anedotas que contamos, as preocupações que revelamos, aquilo para que a língua está sempre afiada, distanciando-nos da responsabilidade, do compromisso, do interesse mínimo em oferecer o nosso contributo para a resolução. Divertindo-nos com o enigmas para nos esquivarmos ao compromisso e acção concreta.
Esta é uma questão essencial no lugar e no momento que atravessamos. O lugar é muito mais que o pequeno rectângulo a que temos relutância, em certos momentos, de chamar pátria, húmus donde provimos e donde queremos um dia partir. Dizemos que é “este país”para que nos não atinja nem comprometa, nem sequer envolva. Vamos resolvendo o nosso imediato e gerindo o resto de sorte que nos toca, de não estarmos sem abrigo e termos sobre a mesa, ainda que não muito abundante ou mesmo um pouco embolorado, o pão de cada dia.
A decisão é exactamente esta: a nível individual e colectivo assumirmos que este é o nosso tempo e o nosso lugar, onde estamos “inscritos” na história e onde o nosso remo não pode ser entregue a mais ninguém. Esta é a nossa onda, o nosso mar e a nossa única viagem antes do eterno. Quem somos nós para nos colocarmos numa varanda imaginária a ver passar um cortejo a que queremos ser alheios? O nosso lugar, a nossa vocação cristã é aqui e agora.
In Agencia Ecclesia/Editorial António Rego

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Peregrinação Interior...

" Eu acreditei exaustivamente no saber até aos meus vinte e oito anos.(...) Deste modo, passei grande parte do meu tempo a organizar esquemas que encaminhassem o saber para dentro da minha cabeça, e a parte que me restava a constatar angustiado que, no ritmo com que eu estava a aprender, os setenta anos que eu vivesse deixar-me-iam ainda com a mão na porta do edifício onde me propusera entrar.(...)
Um dia olhei para dentro de mim e reparei, com pesar, que eu nunca mais saberia tudo, e que aquela minha avidez cognitiva era absolutamente estéril e ineficaz. Que teria de planear projectos menos ambiciosos e, sobretudo, que era tempo de ir procurar a vida da qual me tinha afastado e desprezado. Descobri então que talvez tivesse alguma coisa para dar e que, à maneira que ia dando e recebendo, eu me aproximava da grande imposição de viver que é qualquer coisa como o nosso todo vital posto em risco e aventura, conhecimento e energia, criação e descoberta."

António Alçada Baptista

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Pausa...

Vou fazer uma pausa neste parco espaço...ainda não sei se temporária se definitiva, mas é incontornável, o que não me impede de continuar por aqui a ler e a aprender com outros pensares. Achei conveniente o aviso para não se decepcionarem por vê-lo desactualizado e ainda que enviem comentários a esta postagem, lê-los-ei com o gosto de sempre, mas não os publicarei. Não julguem, por isso, que os ignoro.
Peço desculpa se desiludo alguém, mas há coisas que têm mesmo de ser. :)

Beijinho sempre sereno*** :)

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Resistência e renovação...

"É um vivedouro sentimento o da esperança! Não sucumbe, senão perante um desengano inevitável. Porque lhe chamam verde, senão talvez por, como as plantas exuberantes de seiva, resistir às mutilações e renovar os ramos cortados?"
In A Morgadinha dos Canaviais, Júlio Dinis
; )

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Falta injustificável...

" O custoso, em todo o acto estúpido, é arranjar princípios que o justifiquem."
in Redenção, Vergílio Ferreira
E todos os motivos que originam guerra são estúpidos...injustificáveis e injustificados!

terça-feira, janeiro 06, 2009

Em círculo...

Todos sabemos que o caminho é ziguezagueado...
Mas há quem o defina como uma linha recta, sempre em frente, dê por onde der...!!!
E há ainda quem insista em fazê-lo em círculo...só a curvar, muito palmilhar para depois ir bater tudo no mesmo ponto...
Como em certos momentos e em certas situações eu gostava que me não dessem razão...!!!Como gostaria de estar e de ter estado errada...!!!
Beijinho sereno***

sábado, janeiro 03, 2009

Fogo na Selva



Há fogo na selva. Os animais correm em todas as direcções, procurando cada qual escapar o melhor que podia ao fogo devorador. Os elefantes, com o seu chefe à cabeça, enquanto passavam junto de um pequeno lago, viram um passarinho que tranquilamente se molhava na margem.

Cheio de assombro, o elefante chefe parou e disse-lhe:

- Por que não foges como todos nós para escapar às labaredas que vêm aí a comer tudo o que é floresta?

O passarinho respondeu:

- Preciso de fazer alguma coisa para apagar o fogo.

O elefante, cada vez mais admirado, perguntou:

- Mas que podes fazer tu para combater o incêndio?

O passarinho respondeu-lhe ingenuamente:

- Eu, apesar de pequeno, acho que poderei fazer também alguma coisa para apagar o fogo. Não vos parece que todos devíamos colaborar para defender a floresta, que é a nossa casa?

O elefante, com ar de troça, perguntou-lhe:

- Então qual é a tua colaboração?

- Estou a molhar as penas para depois voar por cima do fogo e deitar algumas gotas de água.

- E julgas que assim consegues apagar o fogo?

- Não sei, mas faço o que posso.

Pedrosa Ferreira

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Silêncio...


" E eu que ouvi o que não dizias,
apaixonei-me por ti porque calavas..."

L. Stecchetti