Encontram-se entre o saber o não saber qual o passo seguinte a dar. Por ele, seguiria em frente e arriscaria uma nova era. Por ela, tudo fica abstracto e confuso. Quantas vezes ele lhe implora que diminua a sua mais verdadeira verdade? Tantas quantas ela recusa acompanhar os passos vacilantes dele.
Resolvem sentar-se distanciadamente juntos e descobrem, sem nunca conversar, que não é um passo, mas dois os que têm de dar. Ele, apesar de tudo, elevou-se na honestidade. Ela, apesar de nada, apequenou-se na repetição de indefinidas ilusões e ficou pendurada no agradecimento que nunca lhe dirigiu...
Sem comentários:
Enviar um comentário