terça-feira, agosto 22, 2006

Sabes, certamente, o quanto me reconfortas e eu sei que Te fazes presente, todos os dias, no meu baloiço. Baloiças, baloiças e baloiças… sem nunca Te fatigares. Baloiças comigo, ainda que eu não Te veja. Sinto-Te, porque me empurras quando perco balanço e me deténs quando me elevo em demasia. É aqui que me repreendes com severidade por não aprender o que tanto me ensinas e a dor, sentida já no limiar da minha razão, quebra o ritmo do meu baloiçar. Mas logo a Tua mão me impele novamente na expectativa de me movimentar ao abrigo da Tua sabedoria. Sabes, por isso, que Te espero no baloiço todas as vezes que de Ti me perder...

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