O homem vale o que vale o seu coração. E o seu coração vale por onde está e pelo que contém. Se nos afastamos do Amor, não amamos. O Homem é coração e Deus é Amor. O amor, metaforicamente falando, vive no coração e é por isso que Deus permanece sempre em nós, desde que nós estejamos de coração incondicionalmente aberto ao Seu amor. No entanto, amar o Amor é em alguns momentos das nossas vidas difícil, porque amar não é dizer que se ama, é praticar que se ama. Deus pratica-se... O amor de Deus tem como morada o coração dos Homens e o coração dos Homens tem como sentido e função bombear o Amor de Deus.
sábado, maio 31, 2008
sexta-feira, maio 30, 2008
Valeu a pena!
Valeu a pena toda uma viagem longa, a luta contra o sono, as poucas horas dormidas...Valeu a pena a espera, o braço dormente de já não mais aguentar o guarda-chuva...Valeu a pena a chuva e os pés encharcados...só para te ver de olhar límpido, cheio de brio e de orgulho saudável. Não te vi passar, mas vi-te de olhos e alma postos no futuro num presente cheio de coragem e optimismo.
Valeu a pena...pelo teu olhar! : )
Beijinho sereno sempre presente***
quarta-feira, maio 14, 2008
Basta-me...
Basta-me filha de Deus, membro da Igreja de Cristo para me identificar. O meu bilhete de identidade é ser cristã a tempo inteiro. Nele não careço de apêndices com outros nomes colectivos a rotular-me o peito e as costas para me complementar de vez em quando.
Ando nua, sem camisolas que equivoquem a coerência e a incoerência, que disfarcem responsabilidades, desculpabilizem e aliviem excepcionalmente consciências.
Ando descalça, mais ao pé de trilhar eficazmente.
As minhas dúvidas ultrapassam o momentâneo, os eventos, o que visto ou deixo de vestir e a visão de quem me observa de forma avaliativa e crítica.
Quem é essencial que me veja, sabe que ando nua, descalça, escondida, com dúvidas e em silêncio...e é aí que nos encontramos...e basta-me!
domingo, maio 11, 2008
Pentecostes
sexta-feira, maio 09, 2008
Vitalis ou Mortalis?
Dos poucos minutos em que me distraio com a televisão, cruzo quase sempre os meus olhos com a publicidade da água vitalis. Será mesmo vitalis? Para se publicitar uma água, coisa simples, bem essencial, foram precisos dois corpos em roupa interior, que talvez o pudor de quem os imaginou no anúncio não deixasse que surgissem nus. Lembro-me automaticamente deste anúncio quando, há dias, alguém muito escandalizado me fala de sexo numa escola do segundo e terceiro ciclos entre crianças de 11/12 anos. Sinceramente, eu não me escandalizo! Imaginai uma criança de 11 anos a ver a publicidade. Ao ver dois corpos a enroscarem-se um no outro, tende paciência e não se trata de ter mente preversa, mas a sugestão que avança é a do sexo. É verdade, muito à custa desses morangos com açúcar (que ainda ninguém teve a feliz ideia de terminar) que tanto faz mal aos filhos e ainda pior aos pais, as crianças mais astutas não podem sequer interpretar mais nada ali. Ora, sendo a água um bem essencial, indispensável à vida, o que achais que pensarão do sexo??? Claro....embora para a frente, que atrás vem gente...
quinta-feira, maio 08, 2008
Íman
Estava eu a dizer que precisávamos de um íman gigante...
E então, nesse exacto momento, contam-me a história de um homem que nunca tinha visto um comboio. Porém, um dia, viu um e ficou muito admirado com os "ímanes gigantes" que atraíam as carruagens e que, consequentemente, as faziam puxarem-se umas às outras. ( Olhe que o mundo é pequeno, que tem destes "encontros" surpreendentes sem presenças, senhor padre... : ) ).
Estava eu a dizer que precisávamos de um íman gigante para movimentar, prendendo, os corpos; para prender, movimentando, as almas. Mas depois reflecti melhor: nós temos esse Íman ao dispor. O que é preciso é que as pessoas se deixem imanar. Sem matéria que nos magnetize, de facto, dificilmente nos podemos unir. Uma carruagem com "íman" e outra sem ele não gastam linhas férreas, não percorrem distâncias, não superam metas. Não basta ser uma carruagem, é necessário ser comboio.
Estava eu a dizer, mas já não disse...as palavras nem sempre encontram ouvidos magnetes e nem sempre elas próprias têm o magnetismo oportuno.
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