O mundo não suporta muito tempo as coisas justas e rectas! É uma espécie de escuridão que, de tão grande, procura eliminar todo e qualquer tipo de iluminação. Ainda com as bem-aventuranças a passarinhar na cabeça, lembro-me dos que, por procurarem seguir o caminho da felicidade, são perseguidos e insultados. É como uma sala escura que é acordada por uma réstia de luz que vai desvendar o que ela contém. A sociedade aponta o dedo, troça e maldiz quem procura ser verdadeiramente feliz e faz o bem, porque este bem evidencia o mal que se pratica! Numa sociedade de comparações, eu sou melhor do que tu e eu tenho mais do que tu, estas luzes incomodam a escuridão, logo, nada mais fácil do que tentar apagá-las. Numa sociedade de concretos e visíveis o que custa mesmo é acreditar na recompensa dessas muitas luzes (ainda há bastantes, sejamos positivos), o que custa mesmo é simplesmente acreditar...
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