Ousamos dar uma volta, duas voltas, três voltas, muitas voltas para alcançarmos a montanha da felicidade, a montanha e não o cume dela. Sentimos, por vezes, que andamos atrasados no tempo ou que apanhamos o comboio certo à hora errada, porque existe sempre a tendência para considerar a hipótese de a felicidade poder estar em alguém ou em algo que por algum motivo já não se pode viver. O que seria de nós se tivessemos tomado outro caminho, se tivessemos tido a coragem de ter dito esta ou aquela palavra a alguém ou, por que não, a perspicácia de a calar, será sempre algo que exactamente desconheceremos. A felicidade não se encontra nas circunstâncias que podiam ter sido, mas nos princípios que a moldam, que a trabalham, que a encaixam no tempo, no espaço e na situação presentes.
Então alguém dizia que, tal como um carpinteiro que constrói uma cadeira e que tem de fazer encaixar as peças, cortando, aplainando, limando, também a felicidade é assim, trabalhada, cortada, carpinteirada. Embora os pedaços de madeira sejam peças únicas, é necessário que se "transformem" para assim se chegar ao produto final.
Então alguém dizia que, tal como um carpinteiro que constrói uma cadeira e que tem de fazer encaixar as peças, cortando, aplainando, limando, também a felicidade é assim, trabalhada, cortada, carpinteirada. Embora os pedaços de madeira sejam peças únicas, é necessário que se "transformem" para assim se chegar ao produto final.
Sabeis que um dos maiores métodos de aprendizagem/conhecimento é estar atento, escutar os outros, escutar, não somente ouvir...inferindo, interiorizando e transportando as palavras para os lagares do íntimo, onde serão espremidas até soltarem sentido e significado.
Ser feliz é, então, perder...!O pedaço de madeira perde um pouco de si para se encaixar! E o que se deixa como desperdício é o pedacinho que permitiu dar forma à felicidade... Quem sabe esse pedacinho não servirá para simplesmente nivelar outra felicidade ou tão somente para dar vida a um novo lume...
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