quarta-feira, maio 27, 2009

Fórmula mágica... : )

Fiquei a conhecer há poucos dias que as pessoas têm uma cotação. Em sentido figurativo, cotação significa importância, mas mesmo assim, não cai muito bem dizer a uma pessoa que é bem cotada a um nível qualquer, soa a demasiado formal, a excessivo interesse e a uma veneração numeral... Temos uma língua tão rica em palavras, façamos um esforço por sermos mais aprazíveis e delicados, assim não se dá tanto nas vistas! Mas atenção, só têm valor para proveito próprio dos interessados em determinadas etapas civis...
E fiquei a saber também que pelos vistos tenho uma pessoa, nas minhas relações mais próximas, muito bem cotada...perguntei-lhe que taxa lhe tinham fixado, mas essa pessoa, muito surpresa por saber que já estava a ser apreçada na bolsa de valores, não me soube dar números! Números, números, números.... Há vezes em que agradeço só saber a matemática básica e que esse conhecimento mais reduzido deixa espaço em mim para outros valores bem mais importantes...
A ti que, por Presença+Cumplicidade, permites o resultado de Uma Amizade, obrigada por não te deixares ser um número! ; )

Firmeza...

Ser firme é diferente de ser teimoso. A teimosia, se a olharmos à lupa, é quase sempre a característica resultante do nosso capricho e do nosso orgulho. Ser firme é ser convicto, é não vacilar diante de tantas circunstâncias que se tentam meter pelos olhos à força toda, porque é assim... Não, não é assim!!! Recuso-me a viver em conformidade com o meio se ele exigir que eu me iguale a um mero objecto, a uma simples peça de roupa, a um vulgar número ou até mesmo a uma simples sombra. O que me interessa é viver, respeitando obviamente os outros, em conformidade e coerência com os princípios que tenho e com o que sou e não é o meio ou o mundo que me vai alterar...Podem até matar-me, mas garanto que calar e aceitar é que não calo nem aceito! E ter em consideração os outros não significa que nos calemos a tudo o que dizem, pensam ou fazem!!!Os paizinhos e as mãezinhas de hoje andam a educar os seus meninos na teimosia... Olhe que o seu filho tem andado a manifestar comportamentos impróprios e desajustados, passando mesmo pela falta de educação, dentro da sala de aula, quer para com os colegas, quer para com os professores! Pois é, mas sabe, ele em casa é igual e nós só temos que os deixar fazer as asneiras...
Só temos de deixar fazer as asneiras????????????? Vulcanizei interiormente...Esta está muito boa... Exteriormente, a conter a lava, manifestei que também se aprende com os erros, mas deixemos as criancinhas já crescidas fazer as tais asneiras e vamos ver o que temos daqui para a frente... Quem é que lhes vai mostrar outro caminho??? É que assim os professores não vão lá, não vão mesmo...
E repito: não, não é assim!!!!!!!

terça-feira, maio 26, 2009

Actualizemo-nos... :) :) :)

Provérbios 2009...

Nova sabedoria popular
1) Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires Sócrates, põe-te a chorar.
2) Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Sócrates, mais cedo se enterra.
3) Sócrates a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.
4) Quem anda à chuva molha-se; quem vota em Sócrates lixa-se.
5) Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota em Sócrates, tem cem anos de aflição.
6) Gaivotas em terra temporal no mar; Sócrates em Belém, o povinho a penar.
7) Há mar e mar, há ir e voltar; vota Sócrates quem se quer afogar.
8) Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Sócrates, Soarão,manhã de Inverno tarde de inferno.
9) Burro carregando livros é um doutor; burro carregando o Sócrates é burro mesmo.
10) Peixe não puxa carroça; voto em Sócrates, asneira grossa.
11) Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Sócrates empossado, povinho atropelado.
12) A ocasião faz o ladrão, e de Sócrates um aldrabão.
13) Antes só que mal acompanhado, ou com Sócrates ao lado.
14) A fome é o melhor cozinheiro, Sócrates o melhor coveiro.
15) Olhos que não vêem, coração que não sente, mas aturar o Sócrates,não se faz à gente.
16) Boda molhada, boda abençoada; Sócrates eleito, pesadelo perfeito.
17) Casa roubada, trancas na porta; Sócrates eleito, ervas na horta.
18) Com Sócrates e bolos se enganam os tolos.
19) Não há regra sem excepção, nem Sócrates sem confusão.

:) :) :) :) :) :) :) :) :) :) :) :) :) :) :)
(Enviado por email)

sábado, maio 23, 2009

As calças de ganga rotas...

Hoje ouvi um grande ralhete...Houve casamento, fui cantar o salmo...Não sou de muitas "chiquezas", gosto de andar simples e à vontade! Hoje vesti umas calças de ganga que já têm à vontade dois anos, gosto delas e sinto-me bem com elas! São discretas, muito...mas têm dos lados, em cada perna uma pequeno rasgo, mesmo pequeno...Passado este tempo todo (o que comprova que as calças são mesmo muito modestas), alguém hoje reparou neles. E porque quem participa activamente não devia vir assim, é um casamento...e por aí fora! Ouvi e compreendi...mas, como sempre, não me fiz compreender...!

Definitivamente...

...a minha voz já não é para grandes e altos voos!!!

segunda-feira, maio 18, 2009

Será?

Será que Jesus, aquando da sua passagem humana por esta sala de visitas, por algum momento, se sentiu "desenquadrado" dela? Assim, daqueles desajustamentos que nós sentimos de vez em quando...???

domingo, maio 17, 2009

A bandeira da Europa


Em 1950, o Conselho da Europa abriu um concurso para a elaboração da bandeira da recém-nascida comunidade europeia.Arsene Heitz, artista de 80 anos, de Strasbourg, apresentou vários projectos e um deles representando 12 estrelas sobre fundo azul; foi esta que ganhou.Onde se foi inspirar o artista? Naquela altura andava a ler a história das aparições de Nossa Senhora na Rue du Bac em Paris, que hoje é conhecida como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. O artista inspirou-se na imagem de Nossa Senhora da Conceição, que representa a figura do Apocalipse: a mulher vestida de sol, a lua debaixo dos pés e na cabeça uma coroa de 12 estrelas.Claro está que nem as estrelas, nem o azul da bandeira da Europa são propriamente símbolos religiosos. Neste sentido, Paul Lévy, primeiro director dos serviços de imprensa e informação do Conselho da Europa, quando explicou aos membros da Comunidade Económica o sentido do desenho, interpretou o número das doze estrelas como o algarismo da plenitude, já que na década de 50 não eram 12 nem os membros do Conselho da Europa nem os da Comunidade Europeia.E, talvez sem dar por isso, esta insígnia proposta por Heitz foi adoptada oficialmente no dia 8 de Dezembro de 1955.São muitas coincidências, casualidades, para que não nos seja difícil descobrir, por entre as dobras da nossa bandeira de europeus, o sorriso e o carinho de Nossa Senhora Raínha da Europa, disposta a dar-nos uma mão neste desafio lançado pelo Papa de recristianizar o Velho Continente.


Transcrito do Livro Os Mistérios de Maria, Página 97, de António Cardigos, Editora Rei dos Livros

sexta-feira, maio 15, 2009

Maria da Aliança

Nota breve...

Para quem discorre acerca da vida folgada dos sacerdotes, anoto aqui que para além da correria habitual que os faz suar e da exigência que o rebanho lhes faz em ter o dom da ubiquidade, alguns há que têm rebanhos que fazem suar a alma...

quinta-feira, maio 14, 2009

quarta-feira, maio 13, 2009

O rosto da mãe


Corria-se a volta à Itália em bicicleta. Na etapa da montanha, os ciclistas escalavam o monte com muita dificuldade. De repente, Bartali saiu do pelotão e, pedalando, pedalando, mantém a fuga e chega isolado a cortar a meta.Fazem-se muitas perguntas, inúmeros comentários sobre a proeza. O próprio Bartali acabou por explicar o sucesso:

-Foi muito simples, estava cansado, como todos os meus companheiros. Levantei então a cabeça e olhando a linha do horizonte, divisei a saliência de uma pedra que parecia desenhar o rosto de minha mãe. Veio-me à cabeça a sua preocupação pelos meus irmãos mais novos. Eles precisavam que eu ganhasse aquela etapa. O prêmio dos Alpes era muito importante para lhes pagar os estudos. Foi como se eu tivesse tomado uma injeção de energia. Se soubessem como as minhas pernas começaram a pedalar?! Vamos, tenho que ganhar! disse para comigo próprio.Quando cortei a meta no meio dos aplausos, senti que aquela etapa tinha sido ganha pela minha mãe.

Se ganhamos o Céu, é a nossa mãe do Céu que o ganha para nós. Não o ganhamos sem Ela. Ela puxa-nos para cima, e tem pressa de que o ganhemos. Nas várias etapas da nossa vida, sobretudo se são de montanha, reconheçamos o rosto de Maria, nossa mãe e causa da nossa esperança. Digamos-lhe muitas vezes, ao longo do dia: Minha Mãe, minha confiança.


Transcrito do Livro Os Mistérios de Maria, Página 48, de Antônio Cardigos, Editora Rei dos Livros

No banco da escola...

Ele abeirou-se dela pacatamente, com aquele sorriso que o definia muito bem.
Ele: Não acredito! Faltaste às aulas?
Ela: Não! Só entro a seguir. Estou à espera das minhas amigas que foram ao bar!
Ele: Ah, está bem!
Depois de alguma conversa, ele ousa:
Ele: Sabes, um dia gostava de casar com alguém assim como tu.
Ela: Ah sim?
Ele: Sim! Assim atinadinha e que já sabe o que quer.
Ela: (Sorrisos)Hmm! Mas entretanto, vais andando e namorando com quem queres e quantas queres!
Ele: Oh, isso não tem nada a ver!
Ela: Pois não, tem tudo a ver! Já reparaste no que vais deixar para os outros? Como podes querer que os outros te deixem algo especial?
Entretanto, ele começa a namorar com uma rapariga que (para sermos suaves nos termos) já muitos outros tinham deixado para ele agora.
Os anos foram passando e os caminhos foram variados. Passados uns tempos, este ele e esta ela encontram-se por acaso na rua!
Ela: Há quanto tempo! Não esperava ver-te por aqui! Muito bom reencontrar-te! Como estás?
Ele: Estou bem! Consegui entrar para a universidade!
Ela: Que bom! Fico muito contente por ti!
Como sempre foram de diálogo muito aberto(agora já não são- coisas que a vida vai fazendo), ele continua.
Ele: Mas sabes, ando um pouco triste!
Ela: Porquê?
Ele: Toda a gente me diz mal da minha namorada, que ela é isto e que ela é aquilo...
Sem saber muito bem o que dizer, comprometida com a sua própria opinião, mas sem se achar no direito de julgar quem quer que fosse, ela responde.
Ela: E tu gostas dela?
Ele: Muito!
Ela: Então, isso é que importa. Segue a tua vida!
E de facto, ele seguiu! Casou com a namorada!
Colhemos tudo o que dizemos e fazemos!
Se queremos para nós, também temos de deixar para os outros.

quinta-feira, maio 07, 2009

Não está a bater no fundo...

Não somos todos iguais, temos defeitos diferentes, qualidades distintas, pormenores que são isso mesmo, que nos pormenorizam em relação aos outros. Logo, as nossas funções não são as mesmas, variando, claro está, da situação e do momento em que somos necessários, umas vezes somos uma coisa, outras vezes somos outra e nenhuma delas nos minimiza em relação a ninguém. E também há outras tarefas que não se adequam a nós, porque simplesmente não somos privilegiados com todos os dons. É fundamental corresponder à aceitação de que nem tudo se encaixa no nosso perfil, não somos "os perfeitos" nem "os ideais"...Passar esta ideia da diversidade não é fácil...todos parecem entender muito bem, mas eu acho que o essencial não está a bater no fundo... Fazer isto ou fazer aquilo em função ou na expectativa daquilo que os outros possam dizer de bom ou de elogio não me parece muito íntegro... Somos importantes de todas as formas que passam pelo servir, desde o palco até aos bastidores, e os bastidores alargam-se pelo mundo fora...Há qualquer coisa que está a passar mal...porque não está a bater no fundo...!!!