quarta-feira, maio 13, 2009

O rosto da mãe


Corria-se a volta à Itália em bicicleta. Na etapa da montanha, os ciclistas escalavam o monte com muita dificuldade. De repente, Bartali saiu do pelotão e, pedalando, pedalando, mantém a fuga e chega isolado a cortar a meta.Fazem-se muitas perguntas, inúmeros comentários sobre a proeza. O próprio Bartali acabou por explicar o sucesso:

-Foi muito simples, estava cansado, como todos os meus companheiros. Levantei então a cabeça e olhando a linha do horizonte, divisei a saliência de uma pedra que parecia desenhar o rosto de minha mãe. Veio-me à cabeça a sua preocupação pelos meus irmãos mais novos. Eles precisavam que eu ganhasse aquela etapa. O prêmio dos Alpes era muito importante para lhes pagar os estudos. Foi como se eu tivesse tomado uma injeção de energia. Se soubessem como as minhas pernas começaram a pedalar?! Vamos, tenho que ganhar! disse para comigo próprio.Quando cortei a meta no meio dos aplausos, senti que aquela etapa tinha sido ganha pela minha mãe.

Se ganhamos o Céu, é a nossa mãe do Céu que o ganha para nós. Não o ganhamos sem Ela. Ela puxa-nos para cima, e tem pressa de que o ganhemos. Nas várias etapas da nossa vida, sobretudo se são de montanha, reconheçamos o rosto de Maria, nossa mãe e causa da nossa esperança. Digamos-lhe muitas vezes, ao longo do dia: Minha Mãe, minha confiança.


Transcrito do Livro Os Mistérios de Maria, Página 48, de Antônio Cardigos, Editora Rei dos Livros

4 comentários:

Gui disse...

São seres incríveis as mães... as vezes espanto-me tanto com elas. A razão está muito bem esplícita nesta história... com é que um ser consegue reunir tanta força e ao mesmo tempo tanta pureza e serenidade? É o braço forte e a mão suave... a palavra certeira e o leve suspiro. Tanta coisa Ele carregou nelas... mães...

Ni disse...

Simplesmente mães...:,D

Anónimo disse...

Olá!
Tb postei este episódio...
Adorei!
Fica bem!

Anónimo disse...

intiresno muito, obrigado