- Corre bem, sim senhor.
- E o que é que faz?
- Nada!
- É reformada, então.
- Não, vivo com o rendimento mínimo."
Parece uma anedota, mas não é! O texto assim escrito não tem tanto impacto como se tivesse sido ouvido num tom jocoso e com um linguajar fácil e desprendido, supondo que viver com o rendimento mínimo seja o direito mais natural do mundo. Aliás, pela própria afirmação "vivo com o rendimento mínimo", dá a ideia de que a pessoa se amantizou com o mesmo.
A implementação deste subsídio para ajudar quem, na verdade, mais carece, é um projecto louvável e bem concebido. O que não me parece tão digno é o facto de ser uma medida que se tem vindo, não raras vezes, a aplicar desajustada e injustamente.
Quem olha, quem corrige, quem controla o desfazamento entre o necessitar genuinamente e o viver desregradamente?...
Não é justo...
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