O meu pai é um anfitrião exemplar. Quando alguém chega a nossa casa, logo na mesa se coloca algo para comer. Não importa a hora, e o meu pai come tantas vezes quantas forem as visitas, porque quer que as pessoas se sintam à vontade e gosta ainda mais que aceitem o convite. Não é sem propósito que vos falo do meu pai, que tem sido um sinal constante de Deus para mim, que tantas vezes recusei o Seu convite.
Andamos não raras vezes em estados de ansiedade acentuados, com aquela sensação estranha e aborrecida de que falta qualquer coisa e não se imagina o quê. A primeira tentativa de preenchimento desse vazio procuramo-la inevitavelmente em aspectos materiais e quase nunca nos lembramos que a lacuna pode ser espiritual.
Tive alguns desses espaços ocos mesmo durante as celebrações eucarísticas e, embora eu tivesse sempre uma participação activa, esse “não sei quê” de vazio assaltava-me ferozmente, o que me fazia questionar a razão pela qual me sentia eu assim se tinha ido ao Seu encontro e se supostamente me devia sentir bem. A verdade é que eu apenas acedia ao Seu chamamento para ir até Sua casa, mas apenas uma única vez por ano aceitava verdadeiramente o Seu convite.
Hoje, vejo nitidamente que através do meu pai, através daquela “sede” de tudo, através de “amigos luz”, Deus me falava paciente e incansavelmente até eu descobrir o que realmente me faltava. Compreendi, por fim, a espiritualidade da refeição…Eu não a entendi na primeira vez que a li num poema. Sabeis qual é? É o “saciar o mundo”…Jesus faz-se presente na hóstia consagrada e convida-nos a juntarmo-nos a Ele, abre-nos o caminho para a partilha, alimentando-nos e consequentemente, fortalecendo-nos.
Foi um despertar o voltar a comungar com frequência… Se amo a Jesus, o meu relacionamento com Ele tem de ser profundo e íntimo. Tenho de chegar até Ele através da sua forma e manifestação mais simples que é a Eucaristia, vivendo-a de uma forma completa e particular. Sei, por isso, que toda a minha serenidade é daí que nasce. Sei que este Alimento, o verdadeiro, me tem feito olhar e viver as adversidades de cada dia com muita mais tranquilidade e confiança. Sei que me faltam ainda algumas coisas, mas eu conheço-as, são concretas. E sabeis ainda outra coisa? Nunca mais aquela ausência de “não sei quê” me invadiu e eu sinto-me feliz por não ter tudo, sinto-me afortunada por ter em mim o fundamental: Jesus, o meu Sustento.
Andamos não raras vezes em estados de ansiedade acentuados, com aquela sensação estranha e aborrecida de que falta qualquer coisa e não se imagina o quê. A primeira tentativa de preenchimento desse vazio procuramo-la inevitavelmente em aspectos materiais e quase nunca nos lembramos que a lacuna pode ser espiritual.
Tive alguns desses espaços ocos mesmo durante as celebrações eucarísticas e, embora eu tivesse sempre uma participação activa, esse “não sei quê” de vazio assaltava-me ferozmente, o que me fazia questionar a razão pela qual me sentia eu assim se tinha ido ao Seu encontro e se supostamente me devia sentir bem. A verdade é que eu apenas acedia ao Seu chamamento para ir até Sua casa, mas apenas uma única vez por ano aceitava verdadeiramente o Seu convite.
Hoje, vejo nitidamente que através do meu pai, através daquela “sede” de tudo, através de “amigos luz”, Deus me falava paciente e incansavelmente até eu descobrir o que realmente me faltava. Compreendi, por fim, a espiritualidade da refeição…Eu não a entendi na primeira vez que a li num poema. Sabeis qual é? É o “saciar o mundo”…Jesus faz-se presente na hóstia consagrada e convida-nos a juntarmo-nos a Ele, abre-nos o caminho para a partilha, alimentando-nos e consequentemente, fortalecendo-nos.
Foi um despertar o voltar a comungar com frequência… Se amo a Jesus, o meu relacionamento com Ele tem de ser profundo e íntimo. Tenho de chegar até Ele através da sua forma e manifestação mais simples que é a Eucaristia, vivendo-a de uma forma completa e particular. Sei, por isso, que toda a minha serenidade é daí que nasce. Sei que este Alimento, o verdadeiro, me tem feito olhar e viver as adversidades de cada dia com muita mais tranquilidade e confiança. Sei que me faltam ainda algumas coisas, mas eu conheço-as, são concretas. E sabeis ainda outra coisa? Nunca mais aquela ausência de “não sei quê” me invadiu e eu sinto-me feliz por não ter tudo, sinto-me afortunada por ter em mim o fundamental: Jesus, o meu Sustento.
(Texto escrito há dois anos atrás)
2 comentários:
Olá Ana. Tudo o que dizes sobre o teu pai é verdade pois conheço-o e sei que ele é assim, uma pessoa fora do normal. O meu pai também é assim mas eu não compreendia estas coisas e depois do que li fiquei a compreender esta simples mas perfeita manifestação de Deus através dos nossos pais.
Quanto á refeição de que falas, eu também só respondia a esse convite uma vez por ano, mas agora sinto que Jesus Cristo habita dentro do meu coração, anteriormente ele já lá habitava, mas eu deixava-O ganhar pó como ganham as coisas que tenho em casa a um canto, mas com o aceitar deste convite permanente que Jesus ños faz Ele já não fica a um canto mas ganha lugar de destaque na minha vida e é na Eucaristia que eu encontro forças para a verdadeira missão que me espera durante a semana que se segue.
Jokinhas....
:)
A missão para esta semana é mais complicada? :)
Dentro da missão fundamental existem várias missões...umas mais fáceis, outras mais difíceis!!!Coragem...sei que o teu Farol está sempre vigilante!
Beijinho sereno
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