sexta-feira, janeiro 18, 2008

Atei os meus braços com a tua Lei, Senhor,
E nunca os meus braços chegaram tão alto.

Ceguei os meus olhos com a tua Luz, Senhor,
E nunca os meus olhos viram tão longe!

Só desde que Te dei a minha alma, Senhor,
Ela é verdadeiramente minha.

Por isso, hei-de subir até à Vida,
Despedaçando o corpo na subida.
Por isso, hei-de gritar, de porta em porta,
A mentira das noites sem estrelas;

Hei-de fazer florir açucenas nos meus lábios;
Hei-de apertar a mão que me castiga;
Hei-de beijar a cinza dos escombros;
Hei-de esmagar a dor
E hei-de trazer, aqui, sobre os meus ombros,
A tua cruz, Senhor!

Hino do Ofício de Leitura das Sextas-feiras

2 comentários:

Signum disse...

Cara Ana,

O autor desse texto não se conhece porque é um hino da Liturgia das Horas (Hino do Ofício de Leitura das sextas-feiras).

Cumprimentos

Anónimo disse...

Obrigada :) Desculpe a minha ignorância, mas encontrei-o numa revista sem qualquer tipo de alusão à sua origem! Muito obrigada, mesmo! Vou rectificar a postagem!

Beijinho agradecido***