Atei os meus braços com a tua Lei, Senhor,
E nunca os meus braços chegaram tão alto.
Ceguei os meus olhos com a tua Luz, Senhor,
E nunca os meus olhos viram tão longe!
Só desde que Te dei a minha alma, Senhor,
Ela é verdadeiramente minha.
Por isso, hei-de subir até à Vida,
Despedaçando o corpo na subida.
Por isso, hei-de gritar, de porta em porta,
A mentira das noites sem estrelas;
Hei-de fazer florir açucenas nos meus lábios;
Hei-de apertar a mão que me castiga;
Hei-de beijar a cinza dos escombros;
Hei-de esmagar a dor
E hei-de trazer, aqui, sobre os meus ombros,
A tua cruz, Senhor!
Hino do Ofício de Leitura das Sextas-feiras
2 comentários:
Cara Ana,
O autor desse texto não se conhece porque é um hino da Liturgia das Horas (Hino do Ofício de Leitura das sextas-feiras).
Cumprimentos
Obrigada :) Desculpe a minha ignorância, mas encontrei-o numa revista sem qualquer tipo de alusão à sua origem! Muito obrigada, mesmo! Vou rectificar a postagem!
Beijinho agradecido***
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